Expectativa alta para os shows do Pet Shop Boys
Existe uma expectativa alta para os shows do duo britânico Pet Shop Boys, formado pelo vocalista Neil Tennant e o tecladista Chris Lowe. Isso porque eles elevaram o padrão do pop eletrônico não apenas pelas músicas, lá no início da década de 1980, mas também por fazerem das apresentações um espetáculo visual.
A turnê "Dreamworld" do Pet Shop Boys
O duo atualmente está viajando com a turnê "Dreamworld", que percorre os sucessos dos 40 anos de carreira da banda. Essa retrospectiva musical é menos extravagante se comparada a outras performances da dupla, mas isso não significa que seja menos bonita ou empolgante. A plateia que encheu o local do show, antes mesmo do fim da apresentação de Marisa Monte, já estava ansiosa para ver o Pet Shop Boys subir ao palco.
O espetáculo visual do Pet Shop Boys
Uma das marcas registradas do Pet Shop Boys é o espetáculo visual que eles proporcionam em seus shows. Durante a turnê "Dreamworld", eles não dispensam os figurinos exuberantes, que são trocados várias vezes durante o show. Além disso, a estrutura de iluminação e o telão que tomam o palco são elementos essenciais para criar uma atmosfera única nas apresentações.
Os momentos marcantes do show do Pet Shop Boys
Enquanto o show não começava, um telão ao fundo exibia a bandeira da Ucrânia, país importante na história recente da música eletrônica. Batidas eletrônicas preenchiam o ambiente, aumentando a temperatura do público. Assim que o Pet Shop Boys entrou no palco com "Suburbia", houve uma explosão de energia em meio à plateia.
O vocalista Neil Tennant e Chris Lowe estavam usando máscaras futuristas e recebendo uma iluminação direta vinda de postes de luz presentes no palco. Somente na terceira música, "Opportunities", Tennant tirou a máscara e foi aplaudido pelo público. Ficou evidente que o vocalista está com a voz em ótima forma. A partir dali, a jornada para o "mundo dos sonhos" do Pet Shop Boys começou, com o vocalista saudando o público em português: "Boa noite, São Paulo. Somos os Pet Shop Boys".
Durante o show, o duo passou por uma seleção dos maiores sucessos de sua carreira, como "Where the streets have no name (Can?t take my eyes off of you)", "Rent" e "So hard". Houve uma mudança no palco antes de "Left to my own devices", quando o telão subiu e revelou a talentosa banda de apoio, incluindo a tecladista e cantora Clare Uchima. Outros clássicos que permanecem atemporais, como "Dancing domino", "You were always on my mind" e "Heart", também fizeram parte do repertório do show.
Foi uma oportunidade perdida de agradar os brasileiros ao pularem a faixa "Se a vida é (That?s the way life is)", que contém trechos cantados em português. Essa inclusão poderia ter sido feita em substituição a "Paninaro", que diminuiu um pouco o ritmo da apresentação.
No final do show, o público voltou a dançar no "mundo dos sonhos" com uma dobradinha de músicas. Primeiro, veio o divertidíssimo cover de "Go West", do Village People, lançado pelo Pet Shop Boys em 1993. Em seguida, a pulsante "It's a sin", que despertou a dúvida se era melhor dançar e cantar ou registrar o momento no celular. Muitos conseguiram fazer ambas as coisas.
Após o bis, o Pet Shop Boys encerrou o espetáculo com a icônica "West end girls" e a bela "Being Boring". Mais um show memorável para a dupla britânica e para todos os fãs presentes.
Conclusão
O duo britânico Pet Shop Boys continua a elevar o padrão do pop eletrônico em seus shows. A turnê "Dreamworld" é uma retrospectiva musical de 40 anos de carreira, onde os figurinos exuberantes, a estrutura de iluminação e o telão são fundamentais para criar uma experiência visual única. Os momentos marcantes do show, desde a entrada triunfante com "Suburbia" até a despedida com "Being Boring", encantam o público com um repertório recheado de sucessos. O Pet Shop Boys prova mais uma vez que eles são mestres em criar um espetáculo inesquecível para os fãs ao redor do mundo.
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