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Advogada suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele insistiu para que marido da mulher comesse bolo envenenado, mas ele recusou por ter diabetes, diz advogado

A Advogada Suspeita de Envenenar o Ex-Sogro e a Mãe Dele: Caso Amanda Partata

A advogada Amanda Partata, suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, insistiu para que o marido da mulher também comesse bolo no pote, mas ele recusou por ter diabetes. Segundo o advogado da família das vítimas, Luís Gustavo Nicoli, o filho do idoso também estava na casa, mas não participou do café da manhã.

Luzia Tereza Alves, de 86 anos, e o filho dela, Leonardo Pereira Alves, de 58, morreram após comer bolo no pote que estava com veneno. Segundo a Polícia Civil, a advogada está presa suspeita de matar os dois após não aceitar o fim do relacionamento com o filho de uma das vítimas.

À polícia e durante a chegada na delegacia, Amanda negou a autoria do crime. Em nota, os advogados dela disseram que aguardam o desenrolar das investigações antes de comentarem sobre as acusações. Eles contestam a legalidade da prisão e destacam que Amanda se apresentou voluntariamente à delegacia, entregou documentos e informou à polícia sobre sua localização e estado de saúde.

A Polícia Científica disse que dois potes estavam com a substância, que é considerada um veneno 'potente' e que foi colocado em grande quantidade. Mesmo em pequenas doses, a substância é tóxica e letal, e não tem sabor nem odor, ou seja, não é possível ser visualizada. O nome da substância não foi divulgado.

Ao todo, foram analisadas quatro amostras de bolo, das quais duas estavam com veneno. Também foram analisadas colheres, sucos e outros itens encontrados no local, que estavam sem indícios da substância.

Relembre o caso

Conforme a Polícia Civil, na manhã de 17 de dezembro, Amanda Partata foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e até bolos de pote de uma famosa doceria de Goiânia.

Estavam na casa: Leonardo Pereira Alves, pai do ex-namorado; Luzia Tereza Alves, avó do ex-namorado; e o marido de Luzia. Destes, apenas o último familiar não tomou o café da manhã. Uma foto mostrou Amanda na mesa do café da manhã perto das quitandas, doces e suco, que estaria envenenado, segundo a polícia.

A suspeita foi presa temporariamente na noite de quarta (20) e passou pela audiência na quinta (21). À polícia e durante a chegada na delegacia, Amanda negou a autoria do crime. A Justiça negou o pedido de liberdade feito pelos advogados.

No dia 21, a polícia deu uma coletiva de imprensa dando explicações sobre o caso. Na ocasião, o delegado Carlos Alfama, responsável pelas investigações, disse que, mesmo que a perícia não consiga identificar a substância usada, o caso seguirá sendo considerado envenenamento.

Nota da defesa de Amanda na íntegra

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